O presidente francês, François Hollande, disse que a decisão do Parlamento britânico contra uma ação militar na Síria não vai afetar a vontade da França de punir o governo do presidente sírio, Bashar al-Assad, por um aparente ataque com armas químicas contra civis, na semana passada.
Hollande disse em entrevista ao jornal Le Monde que ainda defende uma ação punitiva "firme" em resposta ao ataque químico, que ele disse ter causado dano "irreparável" ao povo sírio, e disse que vai trabalhar de perto com os aliados da França.
Perguntado se a França poderia tomar alguma atitude sem a Grã-Bretanha, Hollande respondeu: "Sim. Cada país é soberano sobre participar ou não em uma operação. Isso é válido para a Grã-Bretanha da mesma forma que para a França."
O Parlamento britânico votou na quinta-feira contra uma ação militar na Síria, impondo um revés aos esforços liderados pelos EUA por uma punição a Damasco pelo ataque da semana passada com gás venenoso.
- Equipe da ONU visita hospital militar em Damasco
- EUA ainda buscam agir com aliados na Síria, diz secretário de Defesa
- Inspetores da ONU retomam investigações em último dia de missão
- Aliados da Síria discutem retaliação a eventual ataque dos EUA
- Parlamento britânico vota contra intervenção militar na Síria
- Reunião sobre Síria na ONU termina sem resultado
-
Afastar garantias individuais em decisões sigilosas é próprio de regimes autoritários
-
Censura clandestina praticada pelo TSE, se confirmada, é motivo para impeachment
-
“Ações censórias e abusivas da Suprema Corte devem chegar ao conhecimento da sociedade”, defendem especialistas
-
Brasil e Argentina: como andam as relações entre os dois países?