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Políticos, sindicalistas e indígenas camponeses pró-governo Evo Morales na Bolívia prometem barrar o avanço de uma marcha de indígenas amazônicos que há 15 dias caminha a La Paz para protestar contra a construção de uma estrada financiada pelo Brasil.

Vereadores do município de Yucumo, na divisa com o departamento (estado) de La Paz, lideraram a montagem de um bloqueio na rota por onde a manifestação indígena passará nos próximos dias rumo à capital.

Outras três cidades anunciaram medidas similares e organizações de Cochabamba, berço político de Morales, planejam realizar no sábado um grande cabildo (assembleia popular) em apoio à rodovia.

O aumento da tensão entre grupos pró e contra a estrada ocorre ao mesmo tempo em que o presidente Morales sobe o tom das críticas aos manifestantes.

Ontem, o presidente boliviano descartou a mudança no projeto inicial da rodovia, a ser construída pela brasileira OAS. O BNDES financiará 80% da rodovia, com US$ 322 milhões.

Tanto Brasília como a construtora temem a radicalização das posições.

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