Parlamentares democratas desafiaram o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, rejeitando nesta quinta-feira um acordo tributário que fechou com republicanos e complicando as esforços do governo para prorrogar o prazo de cortes de impostos que devem expirar daqui a três semanas.

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A bancada democrata votou em reunião no Congresso contra a proposto de Obama e pediu alterações a provisões que consideram muito generosas para os 2 por cento mais ricos da população dos EUA.

A presidente da Câmara, Nancy Pelosi, uma importante aliada da Casa Branca, se uniu à rebelião contra o plano tributário, prometendo que irá impedir que seja aprovado.

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Mas ainda há muito apoio à proposta no Congresso e há tempo para negociar um acordo.

Obama quer prorrogar todos os cortes de impostos sobre renda individuais por mais dois anos, além de estender benefícios para desempregados e aplicar um corte de tributos sobre salários, entre outras medidas.

Economistas afirmam que o acordo pode impulsionar a economia, que atualmente se recupera a passos bem lentos, em um momento em que o Congresso não tem apetite por medidas de estímulo que foquem em incentivar gastos.

Mas democratas dizem que o acordo é muito generoso para norte-americanos ricos, e o rendimento dos Treasuries recuavam com temores de que novos cortes de impostos irão apenas gerar um buraco ainda maior no déficit orçamentário de 1,3 trilhão de dólares do país.

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