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O ex-jogador da NBA deu entrevista coletiva sobre sua visita à Coreia do Norte | Reuters/Eric Thayer
O ex-jogador da NBA deu entrevista coletiva sobre sua visita à Coreia do Norte| Foto: Reuters/Eric Thayer

Dennis Rodman planeja treinar a seleção norte-coreana de basquete, levar ex-jogadores da NBA para Pyongyang, escrever um livro com Kim Jong-un e entrevistá-lo para a televisão, garantiu o ex-jogador na segunda-feira (9) após retornar de sua viagem à Coreia do Norte.

"Vou construir uma ponte com a Coreia do Norte", assegurou Rodman em entrevista coletiva em Nova York, na qual voltou a defender Kim Jong-un, a quem chamou de "amigo", apesar das críticas da comunidade internacional contra o regime norte-coreano.

"Ele (Kim Jong-un) me disse: você pode treinar a nossa seleção durante os próximos três anos para competirmos nos Jogos Olímpicos? E eu disse, sim", revelou o extravagante ex-jogador da NBA.

Além disso, garantiu que o líder norte-coreano concordou com a disputa de uma partida amistosa em Pyongyang entre antigas estrelas da NBA e os melhores jogadores de basquete norte-coreanos.

O jogo, segundo o ex-jogador americano, será disputado no dia 8 de janeiro, o aniversário de Kim Jong-un, que prometeu a presença de "95 mil pessoas no estádio".

Por último, Dennis Rodman revelou que vai escrever um livro junto com Kim e também prometeu entrevistá-lo para a televisão em sua próxima visita a Pyongyang.

A visita vai acontecer, segundo Rodman, no dia 15 de dezembro e o ex-jogador do Chicago Bulls e do Detroit Pistons vai começar a treinar a seleção norte-coreana visando a partida de 8 de janeiro.

Sobre Kim Jong-un, que em menos de dois anos no poder liderou uma campanha de ameaças de guerra sem precedentes contra Seul e Washington e realizou um teste nuclear, Dennis Rodman afirmou que "não quer uma guerra", mas "deseja uma mudança".

Na segunda-feira, o ex-jogador de basquete revelou em entrevista ao jornal britânico The Guardian que o líder norte-coreano tem uma pequena filha que se chama Ju Ae, o que não se sabia até agora.

O hermetismo do regime norte-coreano torna quase impossível a confirmação de informações pessoais em torno de um líder que se manteve inacessível para qualquer estrangeiro, uma barreira que parece ter sido quebrada por Rodman com sua chamada "diplomacia do basquete".

Esta foi a segunda visita de Rodman à Coreia do Norte, que na primeira viagem estabeleceu uma amizade com o "líder supremo", um reconhecido fã da NBA.

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