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Jerusalém (EFE) – Os médicos do hospital Hadassah de Jerusalém disseram ontem que o primeiro-ministro israelense, Ariel Sharon, vai eliminar até amanhã os sedativos que ele recebeu na última semana, após um grave derrame cerebral. Depois disso, sua possibilidade de recuperação poderá ser mais precisamente avaliada. No entanto, não faltam sugestões de estratégias para estimulá-lo. Um dia depois de seus filhos tocarem músicas de Mozart, os médicos discutiram com a família a possibilidade de apresentar ao premier sons de guerra. A informação foi publicada pelo jornal Yediot Aharonot. Segundo o impresso, "os médicos incentivam a família a fazer Sharon escutar qualquer som que possa despertar seus sentidos e fazer com que reaja". Uma das facetas mais conhecidas de Sharon é sua carreira militar de três décadas. Por isso, sons de combate no tratamento poderiam lhe reativar a memória.

Ao mexer os membros em reação à dor e apresentar alterações na pulsação quando ouvia os filhos, Sharon surpreendeu os médicos. "Se me tivessem dito há uma semana que isto ia acontecer, não teria acreditado", declarou o neurocirurgião argentino Félix Umansky.

Nova pesquisa divulgada em Israel indica que, se as eleições de 28 de março fossem hoje, o partido de Sharon sairia vencedor, mesmo em sua ausência. Os filiados conseguiriam 44 vagas no Parlamento, contra 16 do Partido Trabalhista e 13 do Likud, publicou a imprensa israelense. A vantagem do Kadima é de 4 cadeiras a mais que a verificada uma semana atrás, antes de Sharon ser internado.

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