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A quinta depressão tropical da temporada de furacões do Atlântico continua afetando as Antilhas e pode se transformar na tempestade Ernesto nesta sexta-feira.

"Os ventos da depressão tropical chegaram à velocidade de 55km/h e espera-se que se transforme em tempestade durante as próximas 24 horas", informou o Centro Nacional de Furacões (NHC) no último boletim, divulgado à meia-noite de Brasília.

O centro do sistema estava localizado próximo da latitude 13,2 graus norte e da longitude 63,9 graus oeste, 625 quilômetros ao sul-sudeste de San Juan de Porto Rico.

A depressão tropical se desloca para oeste a 18km/h e está prevista uma translação de oeste para noroeste com uma diminuição da velocidade.

As chuvas associadas à depressão podem atingir as ilhas de Barlavento que, assim como Trinidad e Tobago, precisam ficar atentas até que os ventos diminuam, advertiu o NHC.

O litoral da Venezuela e da Colômbia também pode sentir os efeitos das chuvas nesta sexta-feira e no sábado, segundo as previsões para os próximos cinco dias. Algumas áreas do Haiti, da Jamaica e de Cuba também estariam na mira do sistema.

Já a tempestade tropical Debbyse move pelo Atlântico central com ventos máximos sustentados de 85 km/h e a uma velocidade de 30 km/h. Seu centro, de acordo com o último boletim, estava próximo à latitude 21,9 graus norte e à longitude 41,1 graus oeste, cerca 1.735 quilômetros ao oeste-noroeste das ilhas de Cabo Verde. Debby não representa uma ameaça para regiões povoadas, segundo o NHC.

Desde o início da temporada, apenas quatro tempestades tropicais se formaram, sete a menos que no mesmo período da temporada anterior, que ficou nos anais da meteorologia como a mais intensa e destrutiva já registrada.

O meteorologista americano William Gray, conhecido como o guru dos furacões, previu em agosto que em 2006 haveria 15 tempestades tropicais e sete ciclones, três deles com ventos que superariam os 178 km/h.

Uma previsão similar foi divulgada este mês pela Administração Nacional de Oceanos e Atmosfera dos EUA (NOAA), que indicou que a atual temporada terá uma média de 12 a 15 tempestades tropicais e entre sete e nove ciclones, dos quais três poderiam ser de grande categoria.

No ano passado, foi registrada uma temporada recorde com a formação de 28 tempestades tropicais e 15 furacões, dos quais sete alcançaram as categorias 3, 4 e 5 na escala de intensidade Saffir-Simpson, que vai até cinco.

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