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Deputada venezuelana cassada, María Corina Machado disse nesta quinta-feira (3) em São Paulo que a mudança política no país dela é irreversível e acusou o governo do presidente Nicolás Maduro de ser o único responsável pela violência.

"Nós não queremos a guerra civil, são eles que se interessam pela violência. Nosso movimento é pacífico e, só com a nossa voz, conseguimos que a transição política se torne irreversível."

A entrevista foi feita após um encontro com 70 venezuelanos que moram na capital paulista. Ela não quis comentar sobre as declarações do chanceler Luiz Alberto Figueiredo sobre a mediação da Unasul.

No entanto, criticou os países sul-americanos por não terem aplicado a carta democrática da OEA, como foi feito no caso de Honduras e do Paraguai quando houve a saída dos presidentes Manuel Zelaya e Fernando Lugo, respectivamente.

María Corina Machado deve voltar para Caracas na madrugada de sábado (5). Nesta sexta (4), ela se encontrará com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso no Palácio dos Bandeirantes.

A líder opositora deverá voltar ao Brasil em duas semanas para uma audiência pública na Câmara de Deputados. Ela foi convidada pelo presidente da Comissão de Relações Exteriores, Eduardo Barbosa (PSDB-MG).

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