Deputada María Corina chega ao Ministério Público para prestar esclarecimentos| Foto: Miguel Gutierrez/Efe

O Ministério Público da Venezuela indiciou nesta quarta-feira (3) a ex-deputada María Corina Machado, da oposição, suspeita de ligação a um suposto plano para assassinar o presidente Nicolás Maduro.

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Não está claro se a deputada deposta enfrentará um julgamento pelo crime de conspiração em liberdade ou atrás das grades. Se condenada, ela pode pegar pena de oito a 16 anos de prisão por delito de conspiração.

Em março, o Ministério Público abriu uma investigação após denúncia de deputados por um suposto plano para um atentado contra Maduro.

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Perseguição

María Corina enfrenta desde às 10h (12h30 em Brasília) desta quarta-feira (3) questionamentos de promotores sobre sua suposta participação no que o governo descreve como um plano para matar o presidente Nicolás Maduro.

A ex-integrante da Assembleia Nacional repetidamente caracterizou as alegações como perseguição política. "Vou muito tranquila [à audiência fechada] porque estou consciente que é minha responsabilidade e é o que os venezuelanos esperam de mim", afirmou à Globovisión em referência ao fato de que responde a uma intimação.

Dizendo que não há provas contra ela, Machado classificou as acusações de "enorme mentira". O governo acusou Machado e outros vários importantes membros da oposição de se envolver no que autoridades disseram ser uma conspiração patrocinada pelos EUA de assassinar o sucessor de Hugo Chávez, morto em março de 2013.

À Associated Press, a deputada cassada afirmou que as acusações são o preço que paga por desafiar a "ditadura" liderada por Maduro. As acusações surgem enquanto o país enfrenta crescentes problemas econômicos pela queda dos preços do petróleo.

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