Na última sexta-feira, Juan Guaidó pediu o apoio da população e das Forças Armadas para assumir a Presidência da Venezuela| Foto: YURI CORTEZ/AFP

O presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Juan Guaidó, foi preso por agentes da polícia política de Maduro, a Sebin (Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional), na manhã deste domingo (13). De acordo com a emissora venezuelana VPI TV, a abordagem ocorreu em uma estrada entre Caracas e a cidade de La Guaíra.

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A esposa do parlamentar, Fabiana Rosales, chegou a afirmar que o paradeiro de Guaidó era desconhecido, mas às 14h o jornal venezuelano El Nacional divulgou que Guaidó já havia sido liberado.

Eleito presidente do Parlamento de maioria opositora no último dia 5, Guaidó pediu apoio da população e das Forças Armadas venezuelanas para assumir a Presidência da Repúblicana sexta-feira (11), um dia após o ditador Nicolás Maduro tomar posse para um segundo mandato contestado dentro e fora da Venezuela.

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Em mensagem no Twitter, o Secretário Geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, condenou o sequestro relâmpago de Guaidó, chamando-o de “presidente interino”. “Condenação e rejeição absolutas ao sequestro do Presidente interino da Venezuela. A comunidade internacional deve deter os crimes de Maduro e seus capangas”, escreveu.

A líder opositora María Corina Machado também denunciou a prisão de Guaidó em rede social. “O sequestro de Juan Guaidó, Presidente da Assembleia Nacional e Presidente legítimo da Venezuela, é responsabilidade direta de Nicolás Maduro. O colapso se acelera”, escreveu ela.

Guaidó, 35, é do partido Vontade Popular, o mesmo de Leopoldo López, preso em 2014 após uma onda de protestos contra Maduro. Desde 2017, ele se encontra em prisão domiciliar.

O deputado Jose Manuel Olivares publicou um vídeo no Twitter mostrando como teria ocorrido a prisão:

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