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Foz do Iguaçu - Um projeto para legalizar a produção e comercialização de maconha no Paraguai tem causado polêmica. A proposta, do deputado governista Elvis Ramón Balbuena (Partido Liberal Radical Autêntico), está dividindo opiniões entre os paraguaios, embora deva ser apresentada à Câmara de Deputados somente após o fim do recesso no Congresso, em março.

Segundo o parlamentar, parte dos problemas internos envolvendo questões agrárias está relacionada ao cultivo clandestino da droga. Ao tornar a ideia pública, ele afirmou que a plantação e a venda são lucrativas porque estão proibidas, bem como acontecia com a "comercialização de bebidas alcoólicas em Chicago na época de Al Capone. Se o negócio for legalizado, acaba a prática ilícita".

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Por outro lado, especialistas da área médica e do combate ao narcotráfico mostraram opinião contrária à proposição. Para o diretor do Centro Nacional de Controle ao Vício (CNCA), psiquiatra Manuel Fresco, por exemplo, a legalização vai gerar um problema de saúde. Em entrevista ao diário La Nación, ele disse existir outras prioridades, como a carência de centros especializados em prevenção e controle de vícios.

O Paraguai é considerado maior fornecedor de maconha para o Brasil. Grande parte do entorpecente produzido naquele país entra em território brasileiro pela fronteira de Foz do Iguaçu e Ciudad del Este e pelo Lago de Itaipu, que separa o Oeste do Paraná e o Paraguai.

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