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Atenas (Das agências internacionais) – As falhas no sistema de refrigeração e de pressurização parecem ser a causa da queda do Boeing 737, ocorrida no domingo, em Atenas, na Grécia. No avião da empresa cipriota Helios estavam 121 pessoas, 25 delas crianças. O motim de alguns funcionários da Helios, que ontem se recusaram a voar, colabora para que se suspeite da conservação dos aparelhos da companhia, fundada em 1999. Os investigadores cipriotas recolheram nos escritórios da companhia documentos que podem ser úteis na apuração de responsabilidades. As duas caixas-pretas, achadas ontem pelas equipes de resgate de Atenas, foram enviadas a Paris, para análise.

Os pilotos dos dois caças F16 gregos, que se aproximaram do Boeing a 34 mil pés de altura, declararam que viram que o co-piloto jazia inconsciente na cabine, que estava sem o piloto, e que as máscaras de oxigênio tinham sido liberadas. Os F-16 foram enviados por ordem do Ministério da Defesa da Grécia, em cumprimento às normas internacionais contra o terrorismo.

Segundo declarações de médicos legistas gregos, parte dos passageiros ainda estava viva quando o avião se chocou contra uma montanha.

O avião saiu de Lanarca, no Chipre, rumo a Praga, na República Tcheca. No último contato com a torre de controle cipriota, 10 minutos após a decolagem, o piloto relatou uma imperfeição no sistema de refrigeração.

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