| Foto: CARLOS BARRIA/REUTERS

Uma década depois do furação Katrina devastar Nova Orleans, o presidente Barack Obama chegou nesta quinta-feira à cidade e comemorou o progresso da reconstrução da comunidade, mas ressaltando que muito precisa ser feito para superar a pobreza e a desigualdade na região. O presidente desembarcou e seguiu para cumprimentar moradores das áreas afetadas pela tragédia que virou manchetes em todo o mundo em 2005. Entre os locais visitados, estava um bairro com novas casas coloridas e um centro de escola e comunidade.

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“Só porque as casas são agradáveis ​​não significa que nosso trabalho está feito”, disse Obama a jornalistas depois de apertar as mãos de residentes e abraçar as crianças da comunidade.

Obama é recebido por moradores em zona reconstruída após a passagem do furacão 
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Como candidato presidencial em 2008, Obama criticou duramente o então presidente George W. Bush pela gestão da crise causada pela tempestade.

Obama era um novo senador quando os fortes ventos e chuvas do Katrina e chuva abateram sobre a Louisiana em 29 de agosto de 2005. A tempestade causou grandes danos da costa do Golfo do Texas à região central da Flórida, enquanto rompeu o sistema de diques que protegia Nova Orleans de inundações. A tragédia deixou 80% de Nova Orleans debaixo d’água, com quase dois mil mortos e um milhãos de pessoas deslocadas.

Vídeo de moradores procuramdo refúgio nos telhados e no centro de convenções dominaram a cobertura das notícias, que mostrou como o Katrina simbolizou falhas em todos os níveis de governo. A tempestade entrou para a história como o desastre natural mais caro a atingir os EUA, custando US$ 150 bilhões em danos a casas e outros bens. A tragédia também foi uma das mais mortais.

Dez anos desde a tempestade, a cidade está em processo de renascimento. A cidade já recuperou grande parte de sua população, novas empresas estão se abrindo mais rápido que a média nacional e agora há melhores proteções de inundações. No entanto, ainda há uma alta desigualdade de renda e elevados índices de criminalidade.