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Em diversas cidades da Síria, tropas fizeram disparos com munição de verdade e jogaram gás lacrimogêneo nesta sexta-feira contra dezenas de milhares de manifestantes que querem a queda do atual governo. Pelo menos um manifestante morreu, segundo ativistas.

Os protestos, que se tornaram um ritual semanal realizado após as orações de sexta-feira, ocorreram horas depois da explosão de uma bomba num importante oleoduto no oeste da Síria, que causou vazamento de petróleo num lago próximo. A televisão estatal disse que a explosão foi um ataque "terrorista" realizado por "sabotadores".

O Observatório Sírio de Direitos Humanos, sediado em Londres, informou que as tropas abriram fogo contra manifestantes na cidade mediterrânea de Latakia, matando pelo menos uma pessoa.

Os Comitês de Coordenação Locais, que acompanham os protestos contrários ao governo, confirmaram a morte e disseram que outra pessoa foi assassinada durante um tiroteio das forças de segurança na cidade de Deraa, sul do país.

As forças de segurança também espancaram manifestantes na cidade costeira de Banias e usaram gás lacrimogêneo em outras cidades. Também foram realizadas marchas nas proximidades de Damasco, apesar da intensa repressão dos últimos dias.

Grupos opositores deram o nome de "Seu silencio está nos matando" aos protestos desta sexta-feira, numa tentativa de mobilizar setores da população que ainda não se engajaram nas manifestações e os líderes árabes que continuam em silêncio sobre a repressão na Síria.

A explosão no oleoduto foi o segundo incidente envolvendo esse tipo de duto no período de um mês e a segunda vez nesta semana que as autoridade acusaram sabotadores de atacar instalações.

O duto leva petróleo bruto dos campos de Deir el-Zour para uma refinaria em Banias, que é a principal ponto para exportação do petróleo sírio. A outra refinaria do país fica na cidade de Homs região central da cidade.

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