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acordos de abraham
Da esquerda para a direita: O ministro das Relações Exteriores do Bahrein, Abdullatif al-Zayani, o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, o presidente dos Estados Unidos Donald Trump e o ministro das Relações Exteriores dos Emirados Árabes Unidos, Abdullah bin Zayed Al-Nahyan, durante assinatura dos Acordos de Abraham| Foto: SAUL LOEB/AFP

Em uma cerimônia realizada na Casa Branca nesta terça-feira (15), Israel, Emirados Árabes Unidos e Bahrein assinaram os Acordos de Abraham, formalizando a normalização das relações dos dois países árabes com os israelenses. Com isso, os Emirados e o Bharein se tornam os primeiros países do Golfo Pérsico a estabelecer laços diplomáticos e econômicos com Israel, juntando-se às outras únicas duas nações árabes que mantém relações com o país de maioria judaica: Egito e Jordânia.

O presidente Donald Trump, promotor dos acordos, declarou que a data representa a "aurora de um novo Oriente Médio" e um "dia histórico para a paz" na região. "Graças à grande coragem dos líderes desses três países, damos um grande passo em direção a um futuro no qual pessoas de todas as religiões e origens vivam juntas em paz e prosperidade”, disse ele.

A normalização das relações passa pelo estabelecimento de embaixadas, nomeação de embaixadores e cooperação em várias frentes, como na saúde, comércio e turismo. Também por meio deles, muçulmanos poderão visitar locais sagrados do Islã em Israel. Para que o acordo fosse possível, Israel anunciou a suspensão - pelo menos temporariamente - da anexação de territórios na Cisjordânia.

Apesar de muitos analistas apontarem que os acordos não propõem uma solução para o conflito entre israelenses e palestinos, a esperança é de que eles possam criar um ambiente mais favorável para a construção da paz na região. Antes da cerimônia, Trump disse que sua administração continua negociando com outros cinco países árabes para que eles também normalizem suas relações com Israel.

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