A presidente Dilma Rousseff rompeu ontem o silêncio em relação às prisões de opositores na Venezuela. Em entrevista à rede americana CNN, durante a 7ª Cúpula das Américas, na Cidade do Panamá, Dilma defendeu a libertação dos presos políticos, mas disse que não iria interferir em assuntos interno do país vizinho.

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Foi a primeira vez que a presidente se manifestou a favor da soltura dos opositores ao chavismo, mudando a posição oficial do Itamaraty desde 2014, que foi de não interferir nos assuntos internos da Venezuela.

Estão presos Leopoldo López , líder do partido Vontade Popular, desde 18 de fevereiro de 2014; Enzo Scarano, ex-prefeito de San Diego, desde março passado; Daniel Ceballos, ex-prefeito de San Cristóbal, detido em março de 2014; e Antonio Ledezma, prefeito da região metropolitana de Caracas, preso em 19 de fevereiro.

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Encontro com Obama

Dilma Rousseff deverá visitar Washington no fim de junho ou no começo de julho. A visita marcará a reaproximação entre Brasil e EUA após dois anos de relações estremecidas por causa do escândalo de espionagem da Agência de Segurança Nacional dos EUA. Dilma e Obama se encontrarão hoje no Paraná, à parte da Cúpula das Américas, em uma sala na convenção.