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Dinamarca, país que não faz parte da zona do euro, assume neste domingo (01) a presidência rotatória da União Europeia (UE) reunindo esforços para superar a crise na região e conseguir o consenso entre os estados-membros.

Embora a capacidade de ação da Dinamarca seja limitada, os próximos seis meses serão dedicados para "unir os países que estão dentro e fora da zona do euro", afirmou recentemente o ministro dinamarquês para Assuntos Europeus, Nikolai Wammen.

"O trabalho da Presidência dinamarquesa será reforçar a UE através de resultados concretos. E vamos demonstrar aos cidadãos o valor e a necessidade de uma cooperação europeia. Temos que sair da crise e precisamos fazer isso juntos", anunciou o recém criado site da presidência.

Esta será a sétima ocasião na qual o país escandinavo assumirá o comando da UE. Em 11 de janeiro, comissários europeus viajarão para Copenhague para conservar sobre as prioridades dos próximos meses.

O governo social-democrata da presidente Helle Thorning Schimdt, um dos poucos de esquerda na UE atualmente, disse por diversas vezes que é preciso retomar o crescimento europeu.

Além da crise do euro, caberá a Dinamarca medias as discussões sobre o orçamento comunitário para o período de 2014-2020.

As outras prioridades desta presidência será fomentar o mercado único, defender o meio-ambiente e reforçar a segurança dentro e fora da UE.

As presidências rotatórias da UE, no entanto, perderam peso com a entrada em vigor do Tratado de Lisboa, no final de 2009, pois agora a política externa e a presidência das cúpulas estão nas mãos de líderes permanentes.

Apesar disso, a presidência rotatória segue tendo um papel crucial nos grupos de trabalho do Conselho da UE e no desenvolvimento da maioria dos Conselhos de Ministros comunitários.

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