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A Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) escolheu na quarta-feira um veterano diplomata do Catar como seu presidente, uma opção que segundo colegas dele não deve causar problemas para as potências ocidentais.

Nassir Abdulaziz al-Nasser, embaixador do Catar junto à ONU desde 1998, substituirá o suíço Joseph Deiss a partir de meados de setembro. Ele já foi embaixador no Canadá, Brasil, Cuba e outros países.

Após ser eleito por unanimidade, Nasser disse à Assembleia Geral, que reúne os 192 países da ONU, que pretende servir de ponte entre os países desenvolvidos, em desenvolvimento e subdesenvolvidos.

Destacou ainda a necessidade de "construir um consenso sobre grandes desafios globais do mundo de hoje", entre os quais listou os conflitos armados, a mudança climática, as crises financeiras, a pobreza e a reação a desastres naturais.

O cargo de presidente da Assembleia Geral tem pouco poder, mas recebe muita visibilidade ao comandar a sessão anual dessa instância, que acontece em setembro em Nova York.

Diplomatas da ONU dizem que Nasser é um diplomata competente, que provavelmente seguirá o exemplo do seu antecessor Deiss em não melindrar potências ocidentais da forma como fizeram seus dois antecessores, o nicaraguense Miguel D'Escoto (2008-09) e o líbio Ali Treki (2009-10).

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