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La Paz (AE-AP) – Um funcionário dos EUA desistiu de pedir aos bolivianos que não votem no líder cocaleiro Evo Morales diferentemente do que que havia feito outro diplomata de seu país em 2002 – quando seu pedido nesse sentido resultou em aumento da popularidade de Morales, que conquistou então o segundo lugar nas eleições presidenciais.

Em declarações publicadas ontem pelo jornal La Razón, Charles Shapiro, representante do Departamento de Estado americano para os países andinos, afirmou que "o mais importante é que as próximas eleições (de dezembro) reflitam a autêntica vontade do povo boliviano".

Em 2002, o então embaixador americano em La Paz, Manuel Rocha, fez um apelo para que os bolivianos não votassem em Morales e advertiu que um eventual governo do atual deputado poderia levar os EUA a cortarem os programas de ajuda à Bolívia. Pesquisas apontam que Morales poderia obter em dezembro entre 6% e 12% dos votos.

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