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Os direitos de mulheres e meninas no Iraque estão sob crescente ameaça em suas casas, escolas, locais de trabalho e na esfera política, afirmou a Organização das Nações Unidas (ONU) na terça-feira.

As mulheres chefiam um em cada dez lares no Iraque, onde a violência está restringindo as liberdades femininas e a pobreza vem limitando seu acesso aos serviços básicos, incluindo cuidados médicos, disse o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) num comunicado.

``As mulheres devem ser participantes igualitárias no futuro do Iraque, mas seus direitos correm o risco de desaparecer sem uma ação positiva para protegê-los'', disse Roger Wrigth, representante do Unicef para o Iraque, que fica em Amã, na Jordânia. O Unicef defende os direitos igualitários para as mulheres como elemento essencial para uma sociedade mais forte.

Apenas 14 por cento das mulheres iraquianas com idade entre 16 anos a 60 anos estão empregadas atualmente, contra 68 por cento dos homens, segundo número da ONU. Mulheres saindo de casa para procurar emprego colocam a si mesmas e suas crianças em risco, disse o Unicef.

``Com o aumento das ameaças às garotas que frequentam a escola, mais e mais famílias estão sendo forçadas a escolher entre educação e segurança para suas filhas'', acrescentou.

Ainda de acordo com o organismo, a representação feminina no governo do Iraque ``ainda é desproporcionalmente baixa'', somando apenas 25 por cento dos parlamentares.

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