O diretor do Banco do Vaticano e seu vice renunciaram nesta segunda-feira (1) em decorrência do escândalo que atinge a instituição, que já resultou na prisão de um monsenhor, elevando ainda mais a urgência para que o papa Francisco realize reformas no Instituto para Obras da Religião (IOR), nome oficial do banco.
O Vaticano disse em comunicado que Paolo Cipriani e seu vice, Massimo Tulli, deixaram seus cargos "pelo bem do instituto e da Santa Sé".
Como os ocupantes do mais alto escalão da administração do banco Cipriani e Tulli encabeçaram os esforços do papa para pôr em ordem a instituição e colocá-la nos padrões aceitos por reguladores externos.
"Embora estejamos gratos pelo que foi alcançado, está claro hoje que precisamos de uma nova liderança para melhorar o andamento deste processo de transformação", disse Ernest von Freyberg, presidente do Banco do Vaticano.
A medida foi tomada no momento em que o papa Francisco pressiona funcionários do Vaticano a tomar medidas mais duras contra a lavagem de dinheiro. Recentemente, o papa indicou uma comissão especial formada por graduadas autoridades da igreja para uma missão de auditoria no IOR.
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