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Centenas de personalidades pediram ao Parlamento que não expulse o dirigente deposto chino Bo Xilai, com a alegação de que as acusações contra ele são políticas e infundadas do ponto de vista legal.

Em uma carta aberta, publicada em um site que defende as teses da esquerda conservadora maoísta, mais de 500 signatários consideram "chocante" que os direitos fundamentais de Bo Xilai - que elogiam por sua ação à frenta da metrópole de Chongqing - tenham sido "violados".

"Qual o motivo utilizado para excluir Bo Xilai?", perguntam as personalidades, que pedem ao Parlamento que justifique sua decisão "com base nos fatos e provas tangíveis".

A carta foi enviada a Wu Bangguo, presidente da Assembleia Nacional Popular (ANP), controlada pelo Partido Comunista da China. O comitê permanente da ANP se reúne esta semana em Pequim.

A agência de notícias oficial Xinhua informou que durante a sessão, a ANP pode excluir Bo Xilai da Assembleia, o que significaria o fim de sua imunidade parlamentar.

Em agosto, a esposa de Bo, Gu Kailai, foi condenada à morte com pena em suspenso, o equivalente à prisão perpétua, pelo assassinato de um empresário britânico. De acordo com denúncias, Bo Xilai teria tentado acobertar o crime.

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