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Manifestantes antigoverno da Eritreia invadiram um festival na Suécia e causaram uma briga generalizada, que deixou mais de 200 detidos e 50 feridos
Manifestantes antigoverno da Eritreia invadiram um festival na Suécia e causaram uma briga generalizada, que deixou mais de 200 detidos e 50 feridos| Foto: Reprodução/Twitter

Um festival anual dedicado à Eritreia, país da África Oriental, terminou em briga generalizada nessa quinta-feira (3) em Estocolmo, na Suécia, após milhares de manifestantes atearem fogo em estandes, veículos e "iniciarem um motim", segundo os jornais locais.

As investigações apontam que os confrontos aconteceram por desentendimentos políticos entre pessoas de origem eritreia que moram no país. A polícia informou que mais de 50 pessoas ficaram feridas.

De acordo com a EuroNews, os atos começaram depois que grupos contrários ao governo da Eritreia invadiram o evento, por não concordarem com a "visão positiva" transmitida pelo festival sobre o país africano, considerado por grupos de direitos humanos um dos mais repressivos do mundo.

À agência de notícias Associated Press, a polícia comunicou que aproximadamente 200 pessoas foram detidas por participação no conflito.

O ministro da Justiça sueco, Gunnar Strömmer, emitiu uma nota à agência de notícias TT, defendendo que a Suécia não deve ser palco de conflitos internos de imigrantes de outros países, que buscam refúgio em seu território quando fogem de seu país natal por causa da violência.

A Eritreia se tornou independente da Etiópia em 1993, após conflitos violentos. Desde então, o país é governado pelo ditador Isaias Afwerki, que dirigiu a Frente Popular de Libertação (FPLE).

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