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Cerca de 200 dissidentes chineses e ativistas de direitos humanos elogiaram a decisão de entregar o Prêmio Nobel da Paz ao dissidente Liu Xiaobo, atualmente preso, dizendo ter sido uma "escolha esplêndida", que deve pressionar a China em direção à reforma democrática.

O comunicado pediu às autoridades que "libertem imediatamente as pessoas que foram ilegalmente detidas", depois que Liu, que está cumprindo uma pena de 11 anos na prisão por defender a reforma democrática, recebeu o prêmio e o governista Partido Comunista tentou conter qualquer esforço para demonstrar apoio a ele e a suas exigências.

"Liu Xiaobo é uma escolha esplêndida para o Prêmio Nobel da Paz", disse o comunicado. "Ele insistiu em buscar os objetivos de democracia e um governo constitucional e deixou de lado a raiva mesmo contra aqueles que o oprimem..."

Alguns signatários da petição disseram ser improvável que tenha algum efeito sobre o governo. Mas o comunicado mostra ao governo chinês, desconfiado de qualquer desafio ao poder do Partido Comunista, que continuará enfrentando protestos incômodos dos simpatizantes de Liu.

A China diz que Liu é um criminoso, e que lhe entregar o Nobel era uma "obscenidade". O prêmio criou tensões na relação da China com a Noruega, sede da comissão do Prêmio Nobel da Paz, apesar de o governo norueguês não ter influência sobre a escolha do premiado.

A esposa de Liu, Liu Xia, está sendo mantida praticamente em prisão domiciliar desde que o prêmio foi anunciado. Outros ativistas disseram ter sido importunados, e líderes mundiais pediram que Liu seja libertado.

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