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cuba pandemia
Um policial usando uma máscara protetora no rosto como precaução contra a propagação do novo coronavírus monta guarda no Capitólio em Havana, em 1º de setembro de 2020| Foto: Ramon Espinosa / POOL / AFP

Mais de 400 ações repressivas por parte da ditadura castrista foram registradas em Cuba no mês de agosto, informou o Observatório Cubano de Direitos Humanos, uma organização sem fins lucrativos sediada em Madri, na Espanha. Dentre essas ações estão 111 detenções arbitrárias, 24 conduzidas com violência pela polícia. Para o observatório, isso confirma o "padrão repressivo projetado pelo governo cubano para reter ou sitiar ativistas de direitos humanos em suas casas".

"Constatamos a persistência de um padrão repressivo que busca manter ilegalmente em suas casas ativistas de direitos humanos, jornalistas e artistas independentes. Tudo isso, somado às habituais práticas repressivas do governo cubano, conduzidas por detenções arbitrárias, ameaças e intimações", disse a organização. "O Governo cubano aproveita a crise sanitária, derivada da Covid-19, para aumentar os mecanismos de controle da população, por meio de multas desproporcionais e perseguição de certas atividades econômicas", acrescentou o OCDH.

Nesta semana, a organização Prisioners Defenders, também com sede em Madri, atualizou para 136 o número total de presos políticos em Cuba, 47 a mais do que no início do ano.

Cuba está com o maior número de casos ativos de Covid-19 desde que a pandemia atingiu a ilha, motivo pelo qual a ditadura ordenou na terça-feira (1º) um toque de recolher de 15 dias, das 19h às 5h, em Havana. Segundo os números oficiais, 100 pessoas morreram e 4,2 mil testaram positivo para a doença. O regime está testando sua primeira candidata à vacina contra a Covid-19 em idosos de 60 a 80 anos e em breve deve começar a segunda fase de testes clínicos.

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