Mais de 400 ações repressivas por parte da ditadura castrista foram registradas em Cuba no mês de agosto, informou o Observatório Cubano de Direitos Humanos, uma organização sem fins lucrativos sediada em Madri, na Espanha. Dentre essas ações estão 111 detenções arbitrárias, 24 conduzidas com violência pela polícia. Para o observatório, isso confirma o "padrão repressivo projetado pelo governo cubano para reter ou sitiar ativistas de direitos humanos em suas casas".
"Constatamos a persistência de um padrão repressivo que busca manter ilegalmente em suas casas ativistas de direitos humanos, jornalistas e artistas independentes. Tudo isso, somado às habituais práticas repressivas do governo cubano, conduzidas por detenções arbitrárias, ameaças e intimações", disse a organização. "O Governo cubano aproveita a crise sanitária, derivada da Covid-19, para aumentar os mecanismos de controle da população, por meio de multas desproporcionais e perseguição de certas atividades econômicas", acrescentou o OCDH.
Nesta semana, a organização Prisioners Defenders, também com sede em Madri, atualizou para 136 o número total de presos políticos em Cuba, 47 a mais do que no início do ano.
Cuba está com o maior número de casos ativos de Covid-19 desde que a pandemia atingiu a ilha, motivo pelo qual a ditadura ordenou na terça-feira (1º) um toque de recolher de 15 dias, das 19h às 5h, em Havana. Segundo os números oficiais, 100 pessoas morreram e 4,2 mil testaram positivo para a doença. O regime está testando sua primeira candidata à vacina contra a Covid-19 em idosos de 60 a 80 anos e em breve deve começar a segunda fase de testes clínicos.
Congresso e Executivo medem forças em pauta anti-MST enquanto conflitos seguem no campo
Justiça Eleitoral manda suspender redes de Pablo Marçal após pedido do partido de Tabata Amaral
Ex-servidor do TSE diz que Moraes enviava parte das denúncias sobre alvos de inquéritos no STF
Setor farmacêutico quer acabar com lista de medicamentos isentos na reforma tributária
Deixe sua opinião