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Uma lista com os nomes de 461 intelectuais, escritores e jornalistas a serem assassinados foi divulgada em Bagdá e em outras cidades iraquianas por uma milícia não identificada, informa nesta segunda-feira o principal jornal iraquiano, "Az-Zaman".

Citadas pelo jornal, fontes da Liga de Escritores do Iraque atribuem "às autoridades governamentais a responsabilidade de proteger a vida dos intelectuais iraquianos que foram mortalmente colocados na mira de uma campanha de terror contra o livre pensamento, projetada fora das fronteiras" do país.

Em Bagdá essas afirmações foram interpretadas como uma referência velada à Organização Badr, milícia oficialmente dissolvida do Conselho Supremo da Revolução Islâmica no Iraque (SCIRI), maior partido da aliança xiita vencedora das eleições de 15 de dezembro.

As fontes citadas pelo "Az-Zaman" acrescentaram que "parte desses homicídios já foi concretizado nos últimos dois anos, mas a piora da situação no plano da segurança poderia levar as milícias armadas e os agentes dos serviços secretos estrangeiros a agirem contra os planos dos ambientes culturais e intelectuais, depois dos ataques contra cientistas, engenheiros, médicos e outros".

No entanto, o "Az-Zaman" afirmou que "nenhuma fonte governamental ou das forças de ordem iraquianas quis comentar a notícia nem mencionou a existência de uma lista às pessoas nela presentes, para adverti-las da onda de homicídios que poderia ter início nos próximos dias".

As informações são da agência Ansa.

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