Presidente argentino reconheceu o direito de defesa “contra regimes que promovem o terror e buscam a destruição da civilização ocidental”.| Foto: EFE/Matías Martin Campaya
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O presidente da Argentina, Javier Milei, expressou seu “apoio enfático” ao governo de Israel após o ataque do Irã contra o país, ocorrido no sábado (13).

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Em um comunicado oficial, ele reconheceu o direito de defesa das nações – “especialmente contra regimes que promovem o terror e buscam a destruição da civilização ocidental”.

A nota foi divulgada ainda na noite de sábado, depois de Milei cancelar uma viagem que faria dos Estados Unidos para a Dinamarca.

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O mandatário visitou aos EUA para se encontrar com o empresário Elon Musk e receber o título de "Embaixador da Luz", concedido pela comunidade judaica ortodoxa Chabad Lubavitch.

A nota do gabinete presidencial também destaca o fato de a Justiça argentina ter determinado, na última quinta-feira (11), que o atentando à bomba contra a Associação Mutual Israelita Argentina (Amia), em 1994, foi planejado e ordenado pelo Irã e executado pelo grupo libanês Hezbollah.

A decisão, comemorada por Milei, foi considerada histórica pela comunidade judaica internacional.

Segundo o porta-voz da presidência, Manuel Adorni, Javier Milei ainda ordenou a criação de um comitê de crise, para coordenar ações com relação ao conflito no Oriente Médio em parceria com outros líderes mundiais.

Em entrevista a uma emissora de rádio argentina, o embaixador de Israel no país, Eyal Sela, agradeceu o governo de Milei “por sua posição muito clara com o lado certo da História”.

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“O importante é que, no resto do mundo, assim como aqui na Argentina, todos sejam claramente contra este tipo de ataque”, afirmou.

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