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Contexto

O conflito entre rebeldes separatistas, que lutam em favor da Rússia, e as forças de segurança da Ucrânia começaram quando o presidente ucraniano aliado do Kremlin foi derrubado. O novo governo era mais próximo dos europeus ocidentais e acabou não sendo reconhecido pelos pró-russos no leste do país.

Enquanto especialistas internacionais continuavam o trabalho de identificação dos restos mortais das pessoas a bordo do Boeing da Malaysia Airlines, Donetsk, a cerca de 120Km da aldeia onde o avião caiu na semana passada, foi no começo da semana palco de um confronto sangrento entre tropas de Kiev e separatistas. A retomada da luta armada pôs a população civil em plena frente de combate. Segundo testemunhas, quatro pessoas morreram.

Os confrontos ocorreram sobretudo na estação ferroviária, que foi esvaziada por volta das 9h30, e no aeroporto, inaugurado há dois anos para a Eurocopa e parcialmente destruído. Cerca de cem mil pessoas já deixaram a cidade nas últimas semanas. Mas a maioria ficou e vinha procurando levar uma vida normal.

Apenas as lojas de produtos de luxo fecharam para evitar saques, mas bancos, lojas de produtos básicos e restaurantes continuaram funcionando.

Economia

Cidade próspera, Donetsk e a região de Donbass sofriam menos na crise econômica do que Kiev e o leste da Ucrânia por causa da sua indústria de exportação.

Na era soviética, Donetsk produzia o aço para todo o bloco comunista. Ao contrário do leste ucraniano, que era o "celeiro da União Soviética", produzia cereais e teve mais problemas econômicos com a desintegração do bloco, a indústria da região do Donbass conseguiu preservar a sua competitividade no mercado internacional.

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