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Para Zuloaga, sua prisão teria como objetivo fechar a Globovisión | Edwin Montilva/Reuters
Para Zuloaga, sua prisão teria como objetivo fechar a Globovisión| Foto: Edwin Montilva/Reuters

Guillermo Zuloaga, proprietário da Globovisión, a última emissora de televisão importante da Venezuela a fazer críticas ao presidente Hugo Chávez, fugiu do país após a emissão de um mandado de prisão contra ele. A informação foi confirmada ontem por Edith Ruiz, diretora de relações institucionais da emissora.

"Ele não está mais na Venezuela", disse Ruiz, que também afirmou não saber do paradeiro exato de Zuloaga.

Agora, observadores se perguntam por quanto tempo mais o governo vai permitir que a Globovisión, sediada em Caracas, permaneça no ar, tendo em vista que seu proprietário é um fugitivo internacional. Críticos do governo dizem o fechamento da emissora, mesmo que temporário, pode funcionar para o partido governante antes das eleições legislativas de setembro, que prometem ser bastante concorridas.

Na última sexta-feira, as autoridades venezuelanas ordenaram a prisão de Zuloaga para que ele pudesse responder a uma acusação, feita um ano atrás, de irregularidades relacionadas a uma agência de venda de carros pertencente a ele e à sua família. Zuloaga nega as acusações e as chama de outro exemplo de "terrorismo judicial" do governo Chávez.

Nos últimos dias, Chávez pediu publicamente a Zuloaga, uma das pessoas mais influentes do país, que se entregasse e disse que o empresário seria considerado inocente até que sua culpa fosse provada.

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