• Carregando...

Assunção – O presidente do Paraguai, Nicanor Duarte, negou ontem que a absolvição do ex-general Lino Oviedo tenha sido acordada em um pacto político. A Corte Suprema do Paraguai anulou na terça-feira a condenação de 10 anos de prisão que um tribunal militar havia imposto a Oviedo por uma tentativa de golpe de estado em 1996. A anulação colocou o ex-general em condições legais para concorrer nas eleições presidenciais de abril, como líder da União Nacional de Cidadãos Éticos (Unace), quarta força política do país.

As suspeitas de que haveria um pacto político por trás da sentença decorrem da rapidez incomum com a qual o tribunal tomou sua decisão. Logo depois de ser absolvido (com seis votos a favor e três contra), Oviedo se dirigiu à Justiça Eleitoral para fazer a inscrição para concorrer às internas de seu partido – cujo prazo final vencia no mesmo dia.

Segundo especulações da imprensa local e partidos de oposição, o objetivo de Duarte ao fazer um pacto com Oviedo seria "dispersar" a coalizão opositora e desviar votos de seu candidato, o ex-bispo Fernando Lugo.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]