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Policiais guardam a entrada da delegacia em Sochi onde estão presas Nadezhda Tolokonnikova e Maria Aliojina | Reuters/Eric Gaillard
Policiais guardam a entrada da delegacia em Sochi onde estão presas Nadezhda Tolokonnikova e Maria Aliojina| Foto: Reuters/Eric Gaillard

Duas integrantes do Pussy Riot, Nadezhda Tolokonnikova e Maria Aliojina, condenadas por fazer uma apresentação em uma catedral ortodoxa na Rússia, foram presas nesta terça-feira (18) em Sochi, sede dos Jogos Olímpicos de Inverno, suspeitas de roubo.

"Nos prenderam junto à igreja do Arcanjo Miguel como suspeitas de um delito comum", escreveu Aliojina em seu Twitter. A mensagem foi divulgada em vários meios de comunicação russos.

Tolokonnikova, também pelo Twitter, informou que ela, sua companheira e outras cinco pessoas foram detidas como suspeitas de roubo.

Fontes do Ministério do Interior citadas pelo portal Lifenews disseram que as integrantes do Pussy Riot foram detidas por transgredir a norma administrativa que obriga a todas as pessoas que chegam a Sochi a se registrar em um prazo de 24 horas.

As duas passaram quase dois anos presas condenadas por vandalismo por se apresentarem na catedral de Cristo Salvador, em Moscou, e pedirem a saída do presidente da Rússia, Vladimir Putin, do poder.

Segundo Tolokonnikova, esta é terceira vez que as duas são presas nas últimas 48 horas, pois tinham sido detidas durante algumas horas ontem e anteontem.

As integrantes do grupo foram para Sochi com o objetivo de gravar um filme musical e apresentar a canção "Putin te ensinará a amar a pátria".

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