O diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus| Foto: EFE/EPA/DENIS BALIBOUSE
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Durante entrevista coletiva concedida na última segunda-feira (20), o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse que a pandemia do coronavírus pode implicar o cancelamento de eventos pessoais de fim de ano. "Pode ser hora de repensar seus planos festivos", alertou a organização, por conta do número crescente de casos causados pela variante Ômicron. "Um evento cancelado é melhor do que uma vida cancelada", disse Ghebreyesus, admitindo que as pessoas estão "cansadas da pandemia".

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Nos Estados Unidos, a variante se tornou dominante menos de 20 dias depois de ter sido detectada pela primeira vez, enquanto na África, que relavata o menor número de novos casos em 18 meses, alcançou o quarto maior número de casos em uma única semana desde o começo da pandemia."Existem agora evidências consistentes de que o Omicron está se espalhando significativamente mais rápido do que a variante Delta. E é mais provável que as pessoas que foram vacinadas ou se recuperaram do Covid-19 possam ser infectadas ou reinfectadas", disse Tedros.

Por conta deste aumento, vários países já impuseram novas restrições às reuniões previstas para Natal e Ano Novo. A Holanda entrará em lockdown a partir de domingo, permitindo no máximo dois convidados em qualquer reunião em ambiente fechado, exceto no Natal e no Ano Novo, quando até quatro pessoas podem se reunir. Na província de Ontário, no Canadá, somente dez pessoas podem se reunir em local fechado. Na França, Paris cancelou sua tradicional queima de fogos de artifício e, na Inglaterra, a rainha Elizabeth II cancelou sua tradicional reunião familiar de Natal.

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