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Manifestante lê o Corão em uma tenda na praça – protesto um ano depois | Asmaa Waguih/Reuters
Manifestante lê o Corão em uma tenda na praça – protesto um ano depois| Foto: Asmaa Waguih/Reuters

Milhares de egípcios continuaram ontem na Praça Tahrir, no Cairo, um dia depois de realizarem manifestações para marcar o aniversário de um ano do co­­meço das revoltas contra o então ditador do Egito, Hosni Mubarak.

Após semanas de protestos iniciados em janeiro de 2011, Mubarak renunciou no dia 11 de fevereiro, deixando o poder para uma junta militar, até hoje alvo de críticas por parte da população, que quer um governo civil. O ex-ditador, por sua vez, é julgado pelas mortes de manifestantes durante a onda de revoltas no país.

Dezenas de tendas lotam o centro e as laterais da Praça Ta­­hrir, cujos acessos foram reabertos ao trânsito de veículos. Um grande engarrafamento era re­­gistrado na região. A polícia não estava presente no local ontem.

Alguns dos manifestantes que continuaram na praça afirmaram que ficariam acampados até hoje, dia de orações e de manifestações pelo mundo árabe.

Entre os principais objetivos de quem ficou, está pressionar a junta militar a acelerar o processo de transferência de poder para um representante civil, além de comemorar a vitória dos partidos islamistas nas eleições parlamentares pró-Mubarak.

Mudança

Em comunicado, a União de Jo­­vens da Revolução, que representa oito partidos e nove movimentos políticos, anunciou que manterá os acampamentos na praça para que a revolução continue e haja uma verdadeira mu­­dança no país.

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