A promotoria do Egito acusou oficialmente nesta quinta-feira 75 pessoas de assassinato e negligência pela briga no estádio de Port Said, em fevereiro passado, que acabou com a morte de 74 pessoas. Segundo a imprensa local, nove policiais estão entre os acusados.
Na época do incidente, rumores de que a polícia teria falhado ao intervir na briga motivaram dias de protestos na capital, Cairo. Nas manifestações, outros 16 pessoas morreram. O ex-chefe de segurança de Port Said, major general Issam Samak, é um dos acusados por assassinato. Ele foi suspenso logo após a briga, uma das mais violentas da História do futebol.
Segundo a agência AFP, entre os acusado ainda estariam dois menores, que devem ser encaminhados a um tribunal infantil.
A briga começou após o time de Port Said al-Masry ganhar por 3 a 1 a partida, e torcedores invadirem o campo para atacar jogadores e torcida do rival al-Ahly. Desde então, o campeonato de futebol está suspenso no Egito e não há previsão de retomada.
-
Jurisprudência contra campanha antecipada foi endurecida para Bolsonaro, mas não deve afetar Lula
-
De Neymar a dona Ieda: conheça histórias de heróis sem farda em meio à tragédia no RS
-
Cemaden alerta para risco “muito alto” de inundações no Rio Grande do Sul neste domingo
-
Paranoia e objetivos políticos: a eterna ofensiva anticorrupção de Xi Jinping