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Um tribunal egípcio condenou a sete anos de prisão o ex-ministro da Informação Anas el Fekky, acusado de desviar verbas públicas da TV estatal, na mais recente sentença de prisão a um membro do gabinete de Hosni Mubarak.

Fekky era alvo de protestos inflamados, em parte por causa da forma como a mídia estatal desprezou os manifestantes envolvidos nos protestos que derrubaram o regime de Mubarak em fevereiro deste ano.

O tribunal também condenou Omar el Sheikh, ex-presidente da emissora pública, a cinco anos de prisão.

Fekky foi detido em fevereiro, sob suspeita de enriquecimento ilícito e desperdício de dinheiro público. A conclusão do julgamento foi transmitida pela TV estatal.

Fekky e Sheikh eram acusados de desperdiçarem 9,5 milhões de libras egípcias (1,6 milhão de dólares) ao pagarem um valor alto demais por uma série dramática.

A promotoria também acusou Fekky de privar a União de Rádio e TV, que ele comandou, de cerca de 1,9 milhão de dólares, ao isentar os canais privados de TV de pagaram os direitos pela transmissão do futebol desde 2009.

Segundo os promotores, Fekky agiu assim "numa tentativa de impor seu controle e políticas midiáticas a essas emissoras". Essa acusação ainda está sendo julgada.

Dias atrás, Fekky havia sido absolvido em outro processo por corrupção, em que era acusado de ter exigido 36 milhões de libras egípcias do ministro das Finanças para bancar propagandas de Mubarak e do seu partido.

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