Estátua em calcário do faraó Aquenáton em foto-divulgação. As autoridades egípcias responsáveis pelas antiguidades do paí­s recuperaram a estátua, que foi roubada com outros oito itens durante os protestos que levaram à renúncia do presidente Hosni Mubarak| Foto: REUTERS/Supremo Conselho de Antiguidades/Divulgação

As autoridades egípcias responsáveis pelas antiguidades do país recuperaram uma estátua do faraó Aquenáton, que foi roubada com outros oito itens durante os protestos que levaram à renúncia do presidente Hosni Mubarak.

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O ministro de Antiguidades do Egito, Zahi Hawass, disse nesta semana que ladrões haviam invadido o Museu Egípcio em 28 de janeiro e levado oito tesouros do período dos faraós Tutancâmon e Aquenáton, mas que três dos objetos haviam sido recuperados.

Segundo um comunicado do ministério de Hawass, um manifestante encontrou a estátua de calcário de 7 centímetros no terreno do museu, no centro do Cairo, durante os protestos.

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Hawass, promovido a ministro de Estado em uma reforma de gabinete realizada por Mubarak em seus últimos dias na Presidência, está sendo duramente criticado pela comunidade arqueológica pelos furtos. Ele havia dito à Reuters em 9 de fevereiro que nenhum artefato havia sido roubado.

Os sítios faraônicos do Egito e suas antiguidades são importantes atrações no país, onde o setor turístico é uma considerável fonte de renda.

Aquenáton, que renunciou ao poder aproximadamente em 1.350 a.C, é famoso por ter tentado abandonar os deuses egípcios tradicionais e introduzir um culto voltado ao sol Aton. Ele também tentou estabelecer uma nova capital em Amarna, a 250 quilômetros ao sul do Cairo.