Autoridades egípcias fecharam a sede do jornal da Irmandade Muçulmano no Cairo, na mais recente medida para reprimir o movimento islâmico, informou a Irmandade nesta quarta-feira (25). "Nós jornalistas do jornal Liberdade e Justiça condenamos as forças de segurança por fecharem a sede do jornal", disse a Irmandade em comunicado publicado na página da organização no Facebook.

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A polícia invadiu o prédio durante a noite e retirou pertences do jornal. Uma fonte do Departamento de Segurança do Cairo disse que a operação ocorreu após a decisão judicial de segunda-feira que baniu a Irmandade e determinou a apreensão de seus fundos.

O Exército depôs em julho o presidente Mohamed Mursi, membro da Irmandade, e desde então a organização teve centenas de membros mortos e milhares de presos sob acusação de incitação à violência, numa ofensiva das autoridades contra a Irmandade.

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A campanha levou os cerca de 50 jornalistas que produzem o jornal diário Liberdade e Justiça a trabalhar secretamente para não serem presos.

O jornal, que tem o mesmo nome do partido político da Irmandade, tem como foco reverter o que considera ter sido um golpe militar contra um governo eleito democraticamente.