Após quatro anos de bloqueio, o Egito reabriu permanentemente neste sábado a principal porta da Faixa de Gaza para o mundo exterior, atendendo a uma necessidade importante da população do território palestino. Esse foi um acontecimento significativo para o grupo militante islâmico que controla a região, o Hamas.
A reabertura da fronteira em Rafah suspende o bloqueio egípcio que impediu que a grande maioria da população de 1,5 milhão de pessoas da Faixa de Gaza pudesse viajar para o exterior. O bloqueio, junto com um implementado por Israel na sua fronteira com a Faixa de Gaza, alimentou uma crise econômica no território densamente povoado.
Mas o movimento deste sábado levanta receios em Israel de que os militantes sejam capazes de se locomover livremente para dentro e fora da Faixa de Gaza. Destacando esses receios, o exército israelense afirmou que militantes da Faixa de Gaza lançaram um morteiro em direção a um campo aberto no sul de Israel durante a noite. Não houve feridos e Israel não reagiu ao ataque.
Israel e Egito impuseram o bloqueio depois que o Hamas tomou o controle da Faixa de Gaza, em junho de 2007. O fechamento das fronteiras, que também incluiu duras restrições de Israel ao transporte de cargas e um bloqueio naval, pretendia enfraquecer o Hamas, que se opõe à paz com Israel.
Desde a derrubada do presidente do Egito, Hosni Mubarak, em fevereiro deste ano, a nova liderança do país prometeu reduzir o bloqueio e melhorar as relações com o Hamas.
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