Dezenas de milhares de partidários e opositores do presidente egípcio Mohammed Morsi realizaram manifestações pacíficas no sábado e neste domingo estão previstos protestos com o objetivo de forçar a saída de Morsi.
Os protestos acontecem após dias de violentos confrontos em várias cidades do país, que deixaram pelos menos sete mortos, entre eles um norte-americano, e centenas de feridos.
Grupos opositores prometeram levar milhões de pessoas às ruas neste domingo para obrigar Morsi a renunciar. A data foi escolhida para coincidir com a chegada de Morsi ao poder, como o primeiro líder egípcio livremente eleito.
Obama
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse que seu país está preocupado com os protestos e a agitação política no Egito. Segundo ele, a principal prioridade é assegurar que a embaixada norte-americana no Cairo e os consulados norte-americanos estejam seguros.
O presidente afirmou que apoia a liberdade de expressão e de reunião no Egito e pediu aos lados envolvidos que evitem a violência e que a polícia e o Exército egípcios ajam com moderação.
Estudante
O Departamento de Estado identificou o norte-americano morto no Egito durante confrontos violentos entre partidários e opositores do governo na cidade de Alexandria, na sexta-feira. A porta-voz do Departamento de Estado Marie Harf, que viaja com o secretário John Kerry ao Oriente Médio, identificou a vítima como Andrew Pochter, estudante de 21 anos. O departamento emitiu um aviso pedindo aos norte-americanos que façam apenas viagens essenciais ao Egito, por causa da violência no país.