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O líder do Partido Trabalhista israelense e atual ministro da Defesa, Ehud Barak, reiterou neste domingo (8) que não participará do governo dirigido pelo ex-chefe do Likud (direita), Benjamin Netanyahu. Barak informou o primeiro-ministro em uma conversa por telefone de sua negativa em compartilhar o gabinete com Avigdor Lieberman, dirigente da formação de extrema-direita israelense Yisrael Beiteinu, envolvido num caso de corrupção, segundo comunicado da assessoria do ministro.

"Não há condições para a abertura de um diálogo para formar uma coalizão, devido às posições do presidente do Yisrael Beitenu, Avigdor Lieberman," disse Barak a Netanyahu, de acordo com comunicado do escritório do presidente do Partido Trabalhista.

O partido Yisrael Beitenu deve ocupar posições importantes no gabinete de Netanyahu, incluindo o Ministério da Justiça, e também deverá ter um representante em um comitê responsável por nomear juízes, de acordo com a mídia local. Já o Partido Trabalhista teve o pior resultado de sua história nas últimas eleições do dia 10 de fevereiro, conseguindo ocupar apenas 13 de 120 assentos no Parlamento, o que deixou a legenda em quarto lugar dentro os partidos que ocupam a casa, atrás de Kadima, Likud e Yisrael Beitenu.

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