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Foto divulgada pelo grupo radical Estado Islâmico mostra explosão de mausoléu em Palmira. | Divulgação / Estado Islâmico
Foto divulgada pelo grupo radical Estado Islâmico mostra explosão de mausoléu em Palmira.| Foto: Divulgação / Estado Islâmico

Militantes do grupo radical Estado Islâmico (EI) explodiram dois santuários antigos que eles consideravam sacrílegos no sítio arqueológico de Palmira, local na Síria de 2 mil anos considerado patrimônio da humanidade pela Unesco. A informação foi divulgada ontem pelo próprio EI.

Israel e Hamas podem se unir contra ameaça

O avanço da facção radical Estado Islâmico (EI) pode criar uma aliança improvável no Oriente Médio. Israelenses e palestinos, envolvidos em décadas de conflitos e de agressões mútuas, começam a estabelecer uma estratégia conjunta contra o inimigo comum.

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Imagens divulgadas pelo EI mostram a tumba do xeque Mohammed Ben Ali antes e depois de uma explosão. Segundo o EI, o ataque ocorreu depois de o grupo anunciar que retiraria marcos politeístas da área.

Palmira foi tomada há um mês pelos militantes extremistas, despertando a preocupação de que ruínas milenares fossem destruídas. No último fim de semana, o Observatório Sírio de Direitos Humanos, ONG com sede em Londres, informou que minas e explosivos haviam sido colocados na área antiga da cidade.

Fotos do mausoléu começaram a circular na internet com o título “Eliminação de marcos politeístas”. Na imagens, homens carregam explosivos até o alto do monte Mohammed Ali, no norte de Palmira.

O xeque Mohammed Ben Ali é um descendente da família do profeta Ali Ben Abi Taleb e sua tumba está localizada a quatro quilômetros do centro da cidade. Esse era um importante local de visitação para os muçulmanos.

Ramadã

O porta-voz do Estado Islâmico, Abu Mohammed al Adnani, pediu ontem para os muçulmanos de todo o mundo que realizem ataques durante o mês de jejum do Ramadã. Em áudio, Adnani estimula fiéis a “conquistar neste mês sagrado e a se expor ao martírio”. O áudio é intitulado “Oh, nosso povo, responda ao chamado de Alá”.

Uma segunda tumba também aparece sendo destruída. O outro túmulo ficaria em Chkaf e tem mais de 500 anos. Lá estaria enterrado Nizar Abu Bahaedin, um religioso de Palmira. O monumento ficava no oásis da cidade, a 500 metros do Arco do Triunfo.

Palmira foi uma colônia romana no século I. Sua rainha, Zenóbia, conspirou para ser chamada de “Rainha do Oriente”, mas foi derrotada pelos romanos. O EI prometeu não destruir as ruínas romanas do local.

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