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Norte-coreanos votaram neste domingo em eleições cuidadosamente controladas que, segundo analistas, ajudarão a escolher um sucessor de Kim Jong-il para liderar o país nas negociações com Washington relacionadas ao seu programa nuclear.

A agência de notícias sul-coreana Yonhap divulgou que Kim, que teria sofrido um derrame cerebral em agosto passado, nomeou seu terceiro e mais novo filho, Kim Jong-un, como sucessor.

Citando fontes não-identificadas, a agência informou que Kim Jong-un estava concorrendo nas eleições parlamentares.

Em viagem à Coreia do Sul no mês passado, a secretária de Estado dos Estados Unidos, Hillary Clinton, chamou a Coreia do Norte de opressora, mas ofereceu ajuda e um tratado de paz se Pyongyang desistir dos esforços para construir um arsenal atômico, o qual representa um dos maiores riscos à segurança do norte da Ásia.

Educado na Suíça, acredita-se que Jong-un tenha cerca de 26 anos. O primogênito de Kim, Jong-nam, vive principalmente no exterior e não tem contato com a família, enquanto o segundo filho parece carecer da ambição, inteligência e crueldade de Jong-un, disseram fontes.

Norte-coreanos, segundo a lei, são obrigados a votar para a assembleia. Pesquisas eleitorais anteriores revelaram quase 100 por cento de apoio aos candidatos aprovados pelos líderes de Pyongyang. As eleições costumam realinhar a hierarquia do Estado.

Os resultados da votação devem ser divulgados na segunda-feira.

A eleição da 12a sessão da assembleia, que terá um mandato de cinco anos, foi inicialmente programada para agosto, mas teve que ser adiada após Kim Jong-il ter adoecido.

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