Senador argentino Miguel Angel Pichetto será vice de Maurício Macri nas eleições de 27 de outubro| Foto: Reprodução/Twitter @mauriciomacri

Cidadãos de Argentina, Bolívia e Uruguai irão às urnas em outubro para escolher o seu próximo presidente. Saiba como está o cenário da disputa eleitoral em cada um dos países sul-americanos:

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Argentina

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Na disputa pela Casa Rosada, a chapa Juntos pela Mudança, do atual presidente Mauricio Macri e do senador peronista Miguel Pichetto, se aproximou da chapa Frente de Todos, de Alberto Fernández e Cristina Fernández Kirchner, de acordo com duas pesquisas divulgadas nesta semana, segundo o jornal argentino Clarín. No dia 11 de agosto, o país realizará eleições primárias que definirão quais partidos poderão participar das eleições nacionais em outubro - pela lei, os que obtiverem pelo menos 1,5% dos votos válidos.

A Frente de Todos, de Alberto Fernández e da ex-presidente Cristina Fernández Kirchner, que concorre à vice-presidência, está na frente com 39,9% e 32% das intenções de voto, segundo as pesquisas da Management & Fit (M&F) e da Opinaia, respectivamente. A vantagem da chapa Fernández-Fernández é de 1,7 e de 3 pontos, de acordo com a M&F e a Fit, respectivamente, em relação à chapa de Macri e Pichetto. Ou seja, as chapas estão tecnicamente empatadas.

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Em terceiro lugar, com 6,9%, está a dupla Roberto Lavagna e Juan Manuel Urtubey, da aliança Consenso Federal.

Bolívia

A pesquisa mais recente sobre as eleições nacionais de 20 de outubro na Bolívia foi divulgada em maio. Segundo o levantamento da empresa Tal Cual para o jornal boliviano La Razón, o atual presidente Evo Morales tem 38,1% das intenções de voto; em segundo lugar está Carlos Mesa, da Comunidad Ciudadana, com 27,1% dos votos; Óscar Ortiz, candidato por Bolivia Dice No, está em terceiro lugar com 8,7% das intenções de voto.

Evo Morales representa o Movimento ao Socialismo (MAS) nas eleições de 2019 e tentará ser reeleito para um quarto mandato. Ele é presidente da Bolívia desde 2006 e sua candidatura é altamente questionada pelos seus opositores e por parte da população, já que a Constituição da Bolívia permite apenas uma reeleição para o mandato presidencial de cinco anos – algo que ele contornou com a ajuda do poder judiciário.

Carlos Mesa é o candidato da coalizão Comunidad Ciudadana (dos partidos Frente Revolucionário de Esquerda e Soberania e Liberdade). O historiador e jornalista foi presidente da Bolívia entre 2003 e 2005, depois que protestos contra a exportação de gás natural forçaram o presidente Gonzalo Sánchez de Lozada a renunciar. Mesa também renunciou devido a circunstâncias semelhantes.

Uruguai

No Uruguai, o Partido Nacional lidera as intenções de voto, segundo uma pesquisa da empresa Opción divulgada na quarta-feira (10). A pesquisa foi feita antes das eleições internas que definiram, no dia 1º de julho, os candidatos que concorrerão à presidência. O Partido Nacional, conservador, ficou em primeiro lugar com 32% das intenções de voto; seguido por Frente Amplio com 27%; Partido Colorado com 10% e Cabildo Abierto com 5%, segundo o jornal uruguaio Montevideo Portal.

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Os candidatos eleitos em cada partido são: Luis Lacalle Pou, candidato alinhado à direita e pró-mercado, no Partido Nacional; Daniel Martínez, que tem raízes na esquerda uruguaia e foi prefeito de Montevidéu, no Frente Amplio, partido de esquerda do presidente Tabaré Vázquez e do ex-presidente José Mujica; e Ernesto Talvi, no Partido Colorado, tradicional partido de centro-direita.