Bagdá (EFE) O representante da Organização das Nações Unidas (ONU) Craig Jenness garantiu ontem que não há necessidade de repetir as eleições legislativas do último dia 15 no Iraque. Ele disse que as eleições foram realizadas de maneira limpa e transparente. "Os observadores estrangeiros disseram que os padrões internacionais foram seguidos", argumentou, diante da Comissão Eleitoral Independente (CEI).
A declaração não convenceu sunitas e xiitas laicos que cumpriam o segundo dia de protestos por uma revisão nos números. Segundo esses grupos, em desvantagem diante dos xiitas religiosos, houve fraude e a eleição deve ser repetida pelo menos em Bagdá. Para Jenness, é natural que os perdedores reclamem.
O impasse ganha maior proporção com a rotina de violência. Mais de 20 pessoas morreram ontem, entre elas 9 iraquianos durante uma tentativa de fuga de uma prisão de Bagdá.
-
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
-
O “relatório da censura” e um momento crucial para a liberdade de expressão
-
Braço direito de Moraes no STF já defendeu pena de morte e é amigo de Val Marchiori
-
Três governadores e 50 parlamentares devem marcar presença no ato pró-Bolsonaro de domingo