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O presidente eleito do Chile, Sebastián Piñera, deixou na quinta-feira seu partido de direita Renovação Nacional, após 20 anos. Piñera disse que a intenção da saída é garantir sua independência e reiterou o pedido por uma "democracia dos acordos com a oposição".

Piñera, que assume em 11 de março, disse que sua decisão, de caráter sobretudo simbólico, significa que "mais importante que a Renovação Nacional é o Chile, os chilenos e nosso país". O empresário milita na sigla desde 1990, quando a democracia foi restaurada no país e os partidos voltaram a funcionar.

Piñera reiterou o pedido a seus futuros opositores para que restabeleçam "a democracia dos acordos". O termo é uma referência ao primeiro governo chileno pós-ditadura, que realizou reformas conseguindo consenso com a oposição de direita

"O Chile está no meio do caminho entre o mundo subdesenvolvido, ao qual pertencemos durante nossos primeiros 200 anos de vida independente, e o mundo desenvolvido ao qual aspiramos a pertencer. Para essa transição convocamos novamente a reviver o espírito da democracia dos acordos, que não significa confundir os papeis do governo e da oposição", afirmou.

O pedido de acordo foi feito no domingo passado, mas teve pouca acolhida ou foi simplesmente rechaçado pela atual coalizão governante, a Concertação, de centro-esquerda. O Partido Comunista prometeu uma "oposição sustentada" ao novo governo.

Piñera trabalha agora na transição e monta sua equipe de governo Ele disse que pretende anunciar seus ministros na segunda semana de fevereiro.

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