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Cidadãos em 21 países da União Europeia têm neste domingo a chance de eleger seus representantes diretos no Parlamento em uma votação que provavelmente afetará o futuro do bloco. As primeiras eleições depois da crise da dívida são vistas como um teste para medir o quanto a região foi afetada por impopulares medidas de austeridade.

O novo Parlamento Europeu terá que ajudar a encontrar formas de nutrir a economia do bloco e acomodar governos nacionais preocupados com o poder de Bruxelas sobre assuntos de legislação ordem e imigração.

Pesquisas de boca de urna em alguns dos sete países da União Europeia que já votaram nos últimos três dias sugerem que o apoio a partidos contrários ao bloco e de extrema direita está mais fraco do que muitos previam. Apesar disso, os primeiros resultados oficiais não serão publicados até a noite de domingo e as estações de votação em alguns dos principais países (Alemanha, França, Itália e Espanha) só abriram na manhã deste domingo.

Na França e na Itália, em particular, partidos populistas e anti-UE ganharam espaço nas pesquisas. Espera-se que o partido de extrema direita de Marine Le Pen, a Frente Nacional, ganhe mais votos na França, enquanto o partido mais à esquerda liderado pelo comediante Beppe Grillo, Movimento 5 Estrelas, pode ficar em segundo na Itália. No Reino Unido, onde a votação já ocorreu na quinta-feira, mas nenhuma pesquisa foi revelada, o Partido pela Independência, que quer que os britânicos saiam da UE, pode emergir como a principal força.

Os resultados na Grécia, país que está no centro da crise da dívida europeia, também serão acompanhados de perto. O esquerdista Syriza está liderando as pesquisas e o partido de extrema direita Aurora Dourada pode entrar no Parlamento Europeu pela primeira vez.

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