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Villavicencio - Ao ser libertado, Alan Jara deu uma entrevista coletiva onde relatou os momentos dramáticos do cativeiro – como o caminhar pela selva atado a correntes – e fez observações irônicas ou chistosas sobre a fauna ou o cardápio monótono. Conhecido por ser o "professor'' da selva – dava aula de inglês e russo todos os dias –, o engenheiro civil formado em Kiev citou seus colegas sequestrados por nome. Contou que dois deles, punidos pela guerrilha, estão presos um ao outro por correntes há dois anos.

"Ouvi meu filho crescer por sete anos e meio'', disse, citando os programas de rádio por onde ouvia o adolescente Alan Felipe, que tinha 7 anos quando o pai foi capturado em 2001. "Nos roubaram esse tempo.''

A mulher de Jara, Claudia Rujeles, fez campanha por sua libertação durante todo o período. No domingo, Felipe deu entrevista dizendo que um de seus primeiros planos era explicar ao pai os avanços tecnológicos. "Quero explicar para ele como funciona tudo agora.''

O ex-governador do Partido Liberal, o mesmo de Piedad Córdoba, foi o quinto refém libertado pelas Farc nesta semana. Na quinta, deve ser entregue o sexto e último, o ex-deputado Sigifredo López.

No domingo, foram libertados três policiais e um soldado, em uma ação perturbada por voos militares colombianos e pela quebra da confidencialidade por parte de um dos mediadores a bordo – ele falou com a cadeia chavista Telesur.

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