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Participam os porta-aviões Ronald Reagan, Nimitz (foto) e Theodore Roosevelt e sete navios da Coreia do Sul, incluindo três destróieres, informou o Ministério da Defesa em Seul. | US NAVY/ Arquivo AFP
Participam os porta-aviões Ronald Reagan, Nimitz (foto) e Theodore Roosevelt e sete navios da Coreia do Sul, incluindo três destróieres, informou o Ministério da Defesa em Seul.| Foto: US NAVY/ Arquivo AFP

Ao mesmo tempo em que o governo da Coreia do Norte afirmou que o presidente dos EUA, Donald Trump, é “um destruidor” e tem pedido pela guerra na península coreana, sete navios de guerra sul-coreanos se somaram a três porta-aviões americanos neste sábado (11), em uma incomum demonstração de força naval.

Em exercícios programados para quatro dias no Pacífico ocidental, participam os porta-aviões Ronald Reagan, Nimitz e Theodore Roosevelt e sete navios da Coreia do Sul, incluindo três destróieres, informou o Ministério da Defesa em Seul.

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É o primeiro exercício envolvendo três porta-aviões em uma década.

“O exercício está destinado a melhorar a dissuasão contra as ameaças nuclear e de mísseis da Coreia do Norte e a mostrar nossa capacidade para deter qualquer ato de provocação”, informou um porta-voz ministerial.

As embarcações americanas farão exercícios aéreos, de vigilância no mar, treinamento de combate aéreo defensivo e outras operações de treinamento, indicou a Marinha.

“Destruidor da paz”

Antes da divulgação dos exercícios, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Coreia do Norte dissera que Trump, durante sua visita [à Ásia], revelou sua verdadeira natureza como destruidor da paz e estabilidade mundiais e pediu uma guerra nuclear na península coreana.

Em um discurso ao Parlamento sul-coreano na quarta-feira (8), o presidente Trump advertiu a Coreia do Norte a não subestimar os Estados Unidos, mas prometeu ao líder norte-coreano, Kim Jong-un, um “futuro melhor” caso desista das ambições nucleares.

O porta-voz norte-coreano informou que nada impediria Pyongyang de prosseguir seu programa de armas nucleares.

No final de setembro, bombardeiros norte-americanos já tinha realizado exercícios perto da costa norte-coreana.

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