Ouça este conteúdo
Após sua vitória nas eleições presidenciais de terça-feira (5), Donald Trump, agora presidente eleito dos Estados Unidos, reforçou a segurança de sua residência em Mar-a-Lago, na Flórida, com a ajuda de um "cão-robô".
O equipamento foi filmado patrulhando a imensa propriedade localizada no condado de Palm Beach na manhã desta sexta-feira (8). Desenvolvido pela empresa de robótica Boston Dynamics e operado pelo Serviço Secreto dos EUA, o robô tem como missão monitorar o local e proteger o futuro presidente, que tomará posse em 20 de janeiro de 2025.
O "cão-robô", visivelmente equipado com tecnologia avançada de vigilância e sensores, foi visto circulando pela área com a clara advertência "não faça carinho" estampada em seu corpo. Segundo o Serviço Secreto, que confirmou a presença do robô à mídia americana, esse tipo de dispositivo faz parte das operações de proteção de figuras públicas de alto risco.
"Garantir a segurança do presidente eleito é uma prioridade máxima", disse um porta-voz da agência, segundo o New York Post, sem revelar detalhes sobre as funcionalidades específicas do robô.
Além de sua aplicabilidade em residências privadas, o uso de robôs semelhantes tem se expandido para operações de segurança pública em diversas cidades dos EUA. Por exemplo, segundo o New York Post, o Departamento de Polícia de Nova York (NYPD) introduziu um "cão-robô" chamado "Digidog" para patrulhas urbanas, uma medida que, apesar de críticas nas redes sociais, busca evitar o envio de policiais a situações de risco.
O robô pode ser uma resposta às preocupações com a segurança de Trump, que durante a campanha foi alvo de duas tentativas de assassinato, bem como ameaças de morte por parte do Irã. Nos últimos meses, a presença de robôs de segurança tem aumentado, com as forças de emergência e até militares em outros países adotando esses dispositivos para missões de resgate e inteligência, como o uso de cães-robôs pela Ucrânia no campo de batalha contra a Rússia.