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Dissidentes cubanos denunciaram ontem a ocorrência de prisões e ameaças para impedir que celebrem o primeiro aniversário da morte do prisioneiro Orlando Zapata, visto como "mártir" pela oposição ao governo comunista. A morte de Zapata em 23 de fevereiro de 2010, depois de quase três meses de greve de fome, intensificou a pressão internacional sobre Cuba e levou o presidente Raúl Castro a fazer um trato com a Igreja Católica para a soltura de meia centena de presos políticos. Segundo o líder da Comissão Cubana de Direitos Humanos, Elizardo Sánchez, até a tarde de terça-feira, pelo menos 40 opositores tinham sido detidos preventivamente para que não participassem do evento em memória de Zapata. Além disso, foram feitas no país cerca de 50 prisões domiciliares consideradas ilegais. Vale lembrar que as autoridades policiais avisaram às pessoas de que todos estavam proibidas de sair à rua. Quem desobedeceu à ordem foi detido de imediato, sem possibilidade de defesa prévia.

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